terça-feira, 24 de maio de 2011

Visita de estudo – 7º Ano




No dia 6 de Maio de 2011, as turmas do 7º ano foram visitar o museu do Côa e a barragem do Pocinho.
Saímos da escola D. Duarte por volta das 8:30H. Ao fim de uma hora fizemos uma breve paragem para observarmos o castelo de Penedono. Durante o resto da viagem até chegarmos ao museu do Côa fomos admirando as belas paisagens do vale do Côa. Um dos sítios mais importantes de arte rupestre do mundo, sendo uma região de extensos olivais, amendoeiras e as famosas vinhas em socalcos.
As rochas mais representativas da região são o xisto (rocha metamórfica) e o granito (rocha magmática). O granito é constituído por minerais como o quartzo, feldspato e micas, enquanto que no xisto é o quartzo e micas. O xisto, na região de Vila Nova de Foz Côa é utilizado essencialmente em habitações e em muros; estando já um pouco desgastado, através dos agentes erosivos. O granito é usado nos peitoris das janelas e em bancos.
Quando chegámos ao museu, saímos dos autocarros e dirigimo-nos à porta do mesmo, para começarmos a nossa visita.
A arte do Côa apresenta gravuras, na sua maioria do Paleolítico Superior, embora também apresente gravuras e pinturas do Neolítico e Calcolítico, etc.
Na actualidade o mais difícil é saber o que os seres pré-históricos pensavam, pois a arte é interpretativa. A maioria das pinturas rupestres encontram-se em xisto. Nas pontas de lança, usava-se o sílex, que é uma rocha quase tão dura como o diamante.
A UNESCO classificou como património da Humanidade 10 locais de Portugal Continental entre os quais a arte do Côa, Palácio Nacional de Mafra e o Convento e a mata nacional de Buçaco.
A pergunta que fizemos ao guia do museu foi quais os métodos que eles utilizavam para determinar a idade em que foram criadas, as pinturas (gravuras) rupestres, ao qual este respondeu que a idade era aproximada, mas que se baseavam, nos estratos das rochas, através do método carbono 14.
Depois da visita ao museu, por volta das 14H fomos almoçar ao jardim da cidade de Foz Côa. Às 15H, fomos visitar a barragem do Pocinho, que se encontra junto à aldeia do Pocinho, que tem cerca de 90 metros de comprimento e 12,1 metros de largura. Está a funcionar desde 1983 e caso haja uma inundação a água chega até aos 125 metros (3º piso).
Nós fizemos duas perguntas ao guia: “Se já tinha ocorrido alguma tragédia” e “quanta energia produzem anualmente”, ao que o guia respondeu que felizmente nunca tinha ocorrido ali alguma tragédia e que produzem cerca de 5 GWH, que dão para abastecer Vila Nova de Foz Côa.
Mais tarde, parámos em Trancoso, lanchámos e fomos às portas del rei. Também vimos o pelourinho e a estátua de Bandarra, junto à câmara municipal.
Por volta das 19:10H chegámos de novo à escola D. Duarte.
Nós achámos que a visita de estudo correspondeu às nossas expectativas e desenvolvemos novas aprendizagens, quer a nível de rochas, como com gravuras e até sobre a barragem.
Gostámos mais de visitar o museu. Na nossa opinião, a visita de estudo correu bem e todos ficaram com novas aprendizagens.


Pedro Esteves Martins Bonito Baptista Nº:16
Ricardo Jorge Pereira Loureiro Nº: 18
Tiago Miguel Correia dos Santos Nº: 21
Ano/Turma: 7ºA

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